Qual a função da Brigada Paraquedista?
Entenda a função, a história, como são os treinamentos e outros importantes detalhes sobre a Brigada Paraquedista do Brasil
Os praticantes e admiradores do paraquedismo sabem muito bem a importância da prática desse esporte para suas vidas.
Contudo, essa relevância não se dá apenas pela sensação de liberdade e por causa da boa dose de adrenalina vividas ao ar livre, mas pelo o seu poder tático de combate a ameaças ao território nacional.
E não é a toa que existe a Brigada de Infantaria Paraquedista das Forças Armadas Brasileiras, que atua com presteza e eficiência em qualquer parte do território nacional.
Ficou curioso para conhecer mais detalhes? Então este post é para você!
Se você ama o universo do paraquedismo e sempre quis saber mais sobre a Brigada Paraquedista, acompanhe a seguir.
Um pouco sobre a história da Brigada Paraquedista
O início da história da Brigada Paraquedista aconteceu quando o então capitão, Roberto Pessôa, realizou um curso de elite paraquedista em Fort Benning, nos Estados Unidos, em 1944.
Esse feito concedeu a ele o privilégio de ser brevetado como o primeiro paraquedista militar do Brasil. A partir disso, foi fundada, em 1945, a Escola de paraquedistas, o que deu o pontapé inicial para o paraquedismo militar no país.
De 1945 a 1948 foram formados – também nos Estados Unidos – outros quarenta e seis paraquedistas militares do Exército. Atualmente, junto com o Gen De Pessôa, são denominados como os “pioneiros” da tropa paraquedista brasileira.
Até os dias de hoje, os paraquedistas militares se concentram na Brigada de Infantaria Paraquedista localizada na cidade do Rio de Janeiro.
A capacitação fornecida pela escola visa deixar os paraquedistas aptos para assim atuarem em qualquer parte do Brasil. Desde selvas e montanhas até o pantanal, por exemplo, e tantos outros locais.
É considerada uma das tropas de elite do exército brasileiro e é treinada para saltar e operar em meio a confrontos com as linhas inimigas.
Algumas das ações mais recentes em que atuou foram: a pacificação dos Complexos da Penha e do Alemão em 2010, a Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude em 2013.
Também participou da pacificação do Complexo da Maré e na segurança das cidades sede do Rio de Janeiro e Salvador durante a Copa do Mundo em 2014.
Função da Brigada Paraquedista
Os paraquedistas saltam de aviões com o auxílio de paraquedas com o objetivo de pousar em segurança onde for necessário para conseguirem realizar a missão que precisa ser executada.
Essa tática constitui uma das técnicas de “entrada forçada”, visando atuar em um contexto em que esteja acontecendo algum conflito. As outras duas técnicas estratégicas acontecem por meio da terra ou da água.
Adentrar no campo de batalha pelo ar já é em si uma grande vantagem, já que muitas vezes não é possível chegar a um determinado local por veículos terrestres, por exemplo.
Dessa forma, a Brigada de Infantaria Paraquedista é conhecida como a “Sentinela da Pátria” e o “Ninho das Águias”. Faz parte da Força de Atuação Estratégica (FAE), e é tida como uma das forças mais poderosas e letais da nação brasileira.
Entre suas missões estão a execução de operações de combate para destruir e ganhar de seus adversários. Pode utilizar o lançamento aeroterrestre e/ou o aerotransporte.
Além disso, participam de operações de amplo espectro integrando forças multinacionais. E conduzem operações de garantia da lei e da ordem.
Tem por objetivo atuar com eficiência em qualquer parte do território nacional, inclusive nas ações de defesa externa e de Garantia da Lei e da Ordem, como citado anteriormente.
Como é feito o treinamento dos paraquedistas
É possível afirmar que o treinamento para ser um combatente paraquedista do Exército Brasileiro seja um dos mais fisicamente intensos do meio militar.
O curso inicial é o Básico Pára-quedista (C Bas Pqdt), que é destinado aos: Oficiais, Subtenentes e Sargentos do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira e de Nações Amigas.
Possui duração de seis semanas que são divididas da seguinte forma: a primeira fase – com duração de três semanas – é em regime de meia jornada, visando a seleção dos alunos por meio da prática de treinamento físico-militar. É para aproximar o futuro paraquedista aos rigores de seu emprego operacional.
No final da terceira semana é realizado um teste de verificação física (TVF) com caráter eliminatório, que propõe habilitar os alunos para a matrícula na segunda fase do curso.
Já a segunda fase tem duração de três semanas também. As duas primeiras são focadas no aprendizado das técnicas aeroterrestres, e a terceira é direcionada para a realização dos saltos de qualificação.
Será assim qualificado como um paraquedista militar o aluno que conseguir realizar cinco saltos de aeronave militar em voo.
Existem outros cursos também importantes, como os: Mestre de Salto, Precursor, Dompsa, Salto Livre, Salto Livre Avançado (MSL), além do Estágio de Transporte Aéreo e Resgate.
Experimente a sensação de liberdade do salto de paraquedas
É seguro dizer que a rotina de um militar paraquedista não é para qualquer pessoa. É preciso ter o preparo físico adequado, disposição e saber lidar com altas doses de adrenalina.
Aliás, mais do que isso. É necessário querer desenvolver uma carreira como paraquedista militar, tendo muita dedicação e determinação.
Mas tudo isso não significa que você não pode experimentar a tão famosa sensação de liberdade e alta dose de adrenalina causada pelo salto de paraquedas.
Você pode, sim, saltar de paraquedas!
Seja para seguir carreira como um instrutor de paraquedismo ou apenas para um salto experimental, como um momento de lazer para viver novas experiências, o importante é realizar o desejo de praticar o esporte!
Caso você queira saltar de paraquedas, uma opção é a modalidade do salto duplo, em que a prática é feita junto a um instrutor treinado e altamente preparado para esse tipo de atividade.
Assim, é possível sentir a mesma sensação de liberdade e quantidade de adrenalina que um profissional militar sente ao saltar.
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